As autoridades advertem para o perigo de contacto com estes organismos, cujos tentáculos mantêm a capacidade urticante mesmo quando parecem mortos.

A autarquia informou que foram avistados estes organismos marinhos e reforçou o aviso para que ninguém lhes toque.

A caravela-portuguesa (Physalia physalis), apesar do seu aspeto colorido e característico, possui tentáculos com células urticantes que podem causar queimaduras e irritações cutâneas graves, mesmo que o organismo se encontre em fragmentos ou aparente estar morto na areia.

O contacto direto é, por isso, perigoso e deve ser evitado.

Para além do alerta, as autoridades incentivam a colaboração da população na monitorização destes fenómenos através dos projetos de ciência cidadã GelAvista e FitoAvista, coordenados pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) e pelo CIIMAR. Os cidadãos que avistarem caravelas-portuguesas podem contribuir para a investigação científica de forma simples: fotografando o organismo com um objeto para escala, indicando o local, data e hora da observação, e enviando a informação para a aplicação GelAvista ou para o e-mail plancton@ipma.pt. Estes registos são considerados fundamentais para apoiar a investigação, reforçar a segurança de quem frequenta o litoral e melhorar o conhecimento sobre os ecossistemas marinhos.