Numa altura, encontravam-se 43 doentes à espera.

A situação não é nova, tendo-se registado picos semelhantes no fim de semana anterior.

Uma fonte hospitalar, citada pela Lusa, explicou que mais de 20% dos internamentos correspondem a "pacientes sociais" — pessoas com alta clínica que permanecem no hospital por falta de resposta social —, o que dificulta a admissão de novos doentes.

Para mitigar este problema, a unidade planeia criar uma unidade dedicada com cerca de 70 camas.

A ULS Amadora-Sintra serve cerca de 600 mil utentes, dos quais aproximadamente um terço não tem médico de família, o que aumenta a pressão sobre as urgências. O diretor das urgências, Luís Duarte Costa, admitiu à RTP que espera a continuação destes longos períodos de espera.

A administração já admitiu a intenção de criar equipas dedicadas à urgência até ao final do ano.