O processo diz respeito a profissionais com contratos a termo de seis meses, celebrados no âmbito do plano sazonal de verão. No dia 26 de setembro, a ULS contactou estes trabalhadores solicitando dados para uma "nova situação contratual" ligada ao plano de inverno, com início a 1 de outubro. Contudo, na terça-feira, uma nova comunicação deu a proposta sem efeito, justificando a decisão com "diretrizes, orientações e os resultados das avaliações realizadas pelo Ministério da Saúde e pela Administração Central dos Sistemas de Saúde". O SEP reagiu de imediato, denunciando o "despedimento de cerca de 40 enfermeiros" e acusando a ministra da Saúde de "impor limites à contratação definitiva [...] para cumprir o seu plano de privatizar a ULS de Braga".
O sindicato considera a situação "vergonhosa" e alega que o objetivo é garantir o "'apetite' dos grupos económicos privados da saúde".
Em resposta, o Conselho de Administração da ULS de Braga afirmou em comunicado que "não recebeu qualquer diretriz ou orientação do Ministério da Saúde e da ACSS para suspender processos de celebração de contratos a termo certo". A administração justificou a suspensão provisória com "motivos estratégicos de gestão", para "realizar uma reavaliação rigorosa dos custos, uma redefinição das necessidades e a preparação de um plano de recrutamento que seja adequado e sustentável". Garantiu ainda que "a celebração dos novos contratos será ao abrigo do Plano Sazonal de Inverno que entrará em vigor".













