As autoridades de saúde emitiram um alerta para a presença do mosquito Aedes albopictus em Condeixa-a-Nova, uma espécie invasora conhecida por transmitir doenças como dengue, zika e chikungunya. A Unidade Local de Saúde (ULS) de Coimbra apelou à população para que adote medidas de prevenção e controlo para evitar a sua propagação. A deteção do "mosquito-tigre" representa um aviso de saúde pública significativo, levando a ULS de Coimbra a emitir um conjunto de recomendações claras para a comunidade. As medidas de prevenção focam-se na eliminação de locais de reprodução, como a remoção de água parada em recipientes, a limpeza de caleiras e ralos, a cobertura de reservatórios e a troca frequente da água de bebedouros de animais. Para a proteção individual, as autoridades aconselham o uso de repelentes de insetos, vestuário comprido, especialmente ao amanhecer e ao anoitecer, e a instalação de redes mosquiteiras. Este alerta insere-se num contexto mais vasto de vigilância nacional, uma vez que a Direção-Geral da Saúde (DGS) já tinha recomendado medidas preventivas em julho de 2024, após a deteção da espécie noutros concelhos.
Os artigos documentam a expansão do Aedes albopictus em Portugal continental, com registos em Penafiel (2017), Loulé (2018), Mértola (2022) e, mais recentemente, na Covilhã.
A situação sublinha a importância da vigilância por parte dos cidadãos, sendo incentivado o uso da aplicação móvel "Mosquito Alert" para reportar avistamentos.
A notificação de qualquer doença transmitida por mosquitos no Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SINAVE) é obrigatória, reforçando a seriedade com que a ameaça está a ser tratada.
Em resumoA deteção do mosquito Aedes albopictus em Condeixa-a-Nova levou a ULS de Coimbra a emitir um alerta à população, recomendando medidas para eliminar locais de reprodução do mosquito e para proteção individual. Esta ocorrência insere-se num padrão de expansão da espécie invasora em Portugal continental, exigindo vigilância e notificação obrigatória de doenças associadas.