A ação legal, apresentada no Tribunal Administrativo e Fiscal de Castelo Branco pelas associações GEOTA, Quercus, LPN e Zero, resultou na anulação da Declaração de Impacte Ambiental (DIA) do projeto. Hélder Careto, do GEOTA, justificou a medida afirmando que as obras já causaram "uma grande área de destruição" e que os trabalhos continuaram mesmo após a notificação do tribunal para a sua suspensão. Do lado oposto, a Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA), entidade promotora da obra de 222 milhões de euros, manifestou a sua "profunda convicção" de que irá ultrapassar este obstáculo legal. Num comunicado conjunto, os 15 presidentes de câmara da região garantiram que o projeto "vai ser concretizado" por ser uma "infraestrutura decisiva" para o abastecimento de água, combate à desertificação e desenvolvimento agrícola.
A CIMAA reafirmou a "total transparência" do processo e o cumprimento de todas as exigências ambientais, enquadrando esta providência cautelar como mais um dos "entraves legais, perpetuados por associações ambientalistas" que, segundo preveem, continuarão a ocorrer.













