A greve, convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS), afeta os 38 equipamentos geridos pela empresa pública Museus e Monumentos de Portugal (MMP). No dia 5 de outubro, locais de grande afluência como o Mosteiro dos Jerónimos, o Museu Nacional de Soares dos Reis e a Fortaleza de Sagres estiveram encerrados, enquanto o Mosteiro da Batalha funcionou "a meio gás".
Segundo o sindicato, o problema arrasta-se há anos sob sucessivos governos, e, apesar de uma reunião com a ministra da Cultura em julho ter gerado alguma esperança, nenhuma proposta concreta foi apresentada aos trabalhadores.
A reivindicação centra-se na compensação pelo trabalho em dias feriados e no pagamento adequado do trabalho suplementar.
A MMP, por sua vez, tem alertado para possíveis "perturbações no acesso" e informa que os bilhetes já adquiridos podem ser trocados ou reembolsados, lamentando os transtornos causados.
A continuação da greve representa um aviso contínuo sobre as condições laborais no setor da cultura.













