As autoridades científicas elevaram o nível de alerta para o sistema vulcânico da ilha Terceira, nos Açores, indicando uma fase de instabilidade. A medida baseia-se em dados recentes que apontam para deformação crustal e atividade sísmica acima dos níveis de referência, exigindo uma vigilância acrescida por parte das entidades e da população local. A decisão foi tomada pelo Instituto de Investigação em Vulcanologia e Avaliação de Riscos (IVAR), que subiu o nível de alerta de V1 (atividade fraca) para V2 (fase de instabilidade) para o sistema vulcânico fissural oeste da ilha. O vulcão de Santa Bárbara mantém-se igualmente no nível V2. A base para esta alteração reside nos "dados de deformação crustal" e no facto de setembro de 2025 ter sido o mês de "maior atividade sísmica no ano de 2025" na região, embora a magnitude dos sismos tenha sido geralmente baixa. O evento mais forte atingiu uma magnitude de 3,1 na escala de Richter, tendo sido sentido com intensidade máxima de V na escala de Mercalli Modificada.
Este alerta oficial sublinha o risco geológico inerente ao arquipélago dos Açores e a importância crítica da monitorização científica contínua para a segurança pública.
Embora os artigos não mencionem ordens de evacuação ou ações específicas a serem tomadas pela população, a elevação do nível de alerta funciona como um instrumento de comunicação fundamental, preparando as comunidades para potenciais escaladas e reforçando a necessidade de vigilância por parte das autoridades de proteção civil. A medida reflete uma abordagem proativa na gestão de riscos naturais, visando mitigar o impacto de uma eventual erupção.
Em resumoO nível de alerta para o sistema vulcânico da Ilha Terceira foi elevado para V2, correspondente a uma fase de instabilidade, devido ao aumento da atividade sísmica e à deformação crustal, o que impõe uma monitorização reforçada e maior vigilância.