Este incidente trágico funciona como um grave alerta para os perigos associados a esta prática comum no meio rural, o que levou as autoridades a mobilizarem a Polícia Judiciária (PJ) para investigar as circunstâncias da ocorrência.

O alerta foi dado por volta das 14h44, e, segundo fontes do Comando Territorial da GNR de Viana do Castelo, "o corpo foi encontrado carbonizado".

O incêndio que se seguiu à queima descontrolada alastrou-se, tendo sido combatido por 68 operacionais, apoiados por 17 viaturas e nove meios aéreos.

Apesar da dimensão do fogo, o Comando Sub-Regional do Alto Minho adiantou que este não ameaçava habitações.

A mobilização da PJ para o local indica a seriedade do caso e a necessidade de apurar eventuais responsabilidades criminais.

Esta fatalidade serve como um aviso contundente à população sobre os riscos inerentes às queimas de resíduos agrícolas, uma prática culturalmente enraizada mas que frequentemente resulta em incêndios florestais de grande dimensão e, como neste caso, em perdas de vidas humanas. O acontecimento sublinha a importância de cumprir rigorosamente as normas de segurança, obter as autorizações necessárias junto das autoridades competentes e estar ciente das condições meteorológicas antes de iniciar qualquer tipo de fogo, reforçando a mensagem de prevenção para evitar futuras tragédias.