Os animais atacados eram da raça Manchega, valorizada pela produção de leite para queijo.

O caso foi comunicado à GNR e ao Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

Os artigos contextualizam o ataque como parte de um problema recorrente, com 32 ataques registados na região do Planalto Mirandês desde 2024.

Especialistas apontam a falta de alimento para os lobos, devido aos incêndios, e a sua natureza territorial como possíveis causas para a aproximação das alcateias às aldeias.

Esta situação representa um aviso claro para a comunidade agrícola local sobre uma ameaça persistente ao seu sustento.

Evidencia também o conflito entre a conservação do lobo-ibérico, uma espécie protegida, e as atividades económicas rurais.

O recém-apresentado Programa Alcateia 2025-2035, que prevê a revisão das indemnizações, surge como uma resposta a esta tensão, procurando equilibrar a proteção da vida selvagem com o apoio aos produtores afetados.