Segundo o dirigente sindical Gustavo Gaspar, “o descontentamento dos trabalhadores é muito porque exigem valorização e melhores salários”.
O sindicato acusa a empresa de não ter apresentado qualquer contraproposta às reivindicações entregues em junho, nomeadamente no que diz respeito à atualização salarial e ao subsídio de refeição.
A paralisação afetará cerca de 450 mil habitantes nos dois municípios.
A recolha de lixo doméstico terá serviços mínimos assegurados, mas “grande parte da recolha de lixo ficará afetada”. A recolha de recicláveis não será realizada e a componente de lixo orgânico, cuja triagem é da responsabilidade da Suldouro, “deverá sofrer impactos”.
A Suldouro, por sua vez, garantiu em comunicado que tem “promovido uma política de diálogo permanente” e que aguarda a aprovação das entidades competentes relativamente às reivindicações salariais.
A empresa afirmou ainda que manterá o compromisso de “assegurar a manutenção da sua operação neste período e minimizar quaisquer constrangimentos junto da população”. Apesar da disponibilidade para negociar manifestada pelos trabalhadores, a greve manteve-se, alertando para a possibilidade de acumulação de resíduos nos dias da paralisação.













