Este alerta de saúde pública surge devido ao facto de o mosquito ser um potencial vetor de transmissão de doenças como a dengue e o zika. A confirmação da presença do inseto em Tui foi feita por profissionais da Rede Galega de Vigilância de Vetores (Regavivec), após um morador ter notificado a sua presença através da aplicação Mosquito Alert. Em resposta, as autoridades galegas, em colaboração com o município de Tui, decidiram “ampliar a vigilância” e instalar armadilhas para “avaliar a extensão e abundância do mosquito tigre na zona”.
A proximidade geográfica entre as duas cidades fronteiriças levou o presidente da Câmara de Valença, José Manuel Carpinteira, a agir preventivamente.
“Até hoje nada foi detetado.
Mas, tendo sido detetado em Tui, vamos tomar as diligências necessárias para apurar se [o mosquito] também está presente em Valença”, afirmou o autarca.
A situação coloca em evidência os desafios da vigilância epidemiológica em zonas de fronteira, onde a mobilidade de pessoas e bens pode facilitar a dispersão de vetores de doenças. A investigação em Valença será crucial para determinar se o mosquito já atravessou a fronteira e para implementar medidas de controlo, caso seja necessário, protegendo assim a saúde da população local.













