A detida ficou em prisão preventiva, a ser cumprida num estabelecimento prisional psiquiátrico, por decisão do Tribunal da Guarda.
Segundo a PJ, a mulher terá ateado os incêndios “por motivos fúteis, com recurso a chama direta, em acumulações de combustíveis secos junto de pequenas matas de pinheiro e carvalho”. As ignições ocorreram na zona do Outeiro de São Miguel, durante a noite e num período em que o risco de incêndio era “máximo”, conforme os avisos do IPMA. Os fogos não assumiram maiores proporções devido à “rápida intervenção do Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Rurais”.
Num dos casos, o incêndio foi contido pelos próprios inspetores da PJ, que se encontravam a vigiar a zona na sequência de ignições anteriores e conseguiram controlar as chamas com extintores até à chegada dos bombeiros. A detenção foi realizada pelo Departamento de Investigação Criminal da Guarda, em colaboração com o Grupo de Trabalho para a Redução de Ignições em Espaço Rural, que integra elementos da GNR, do ICNF e da própria PJ. A investigação, titulada pelo Ministério Público da Guarda, culminou na aplicação da medida de coação mais gravosa, refletindo a seriedade dos crimes e o perigo que representaram para a segurança pública e para o património florestal da região.













