Segundo o sindicato, a adesão à greve atingiu os 90%, refletindo o “grande descontentamento dos trabalhadores” que exigem “valorização e melhores salários”.
As negociações com a administração da empresa falharam após esta não ter apresentado uma contraproposta às reivindicações entregues em junho, que se centravam na atualização salarial e no aumento do subsídio de refeição para funcionários que auferem 885 euros por um trabalho considerado “intenso e exigente”.
Durante a greve, serão assegurados os serviços mínimos para a recolha de lixo doméstico, mas a recolha de resíduos recicláveis não será efetuada, o que poderá causar acumulação de lixo nos ecopontos. A Suldouro, que serve cerca de 450 mil habitantes nos dois concelhos, afirmou em comunicado que tem promovido o diálogo permanente e que aguarda a aprovação das entidades competentes para avançar com as melhorias salariais.
A empresa comprometeu-se a minimizar os constrangimentos junto da população, mas o impacto da paralisação será inevitavelmente sentido pelos munícipes, que são aconselhados a gerir a deposição de resíduos durante este período.













