O problema, que afetou alunos e levou a desinfestações em edifícios escolares e vias públicas, expõe os riscos sanitários associados a terrenos privados abandonados.
O alerta surgiu após relatos de picadas de pulgas em alunos da Escola Profissional da Ribeira Grande, da Escola Luísa Constantina e da Escola Rui Galvão de Carvalho, o que levou ao seu encerramento na segunda-feira para desinfestação. No entanto, o problema persistiu, com novos relatos a surgirem na Escola Profissional.
O presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande, Alexandre Gaudêncio, informou que a equipa de saúde pública foi novamente ativada e identificou a origem do problema: "trata-se de um terreno privado com uma casa abandonada e detritos em decomposição, mesmo junto à escola".
Esta descoberta levou a um novo encerramento da Escola Profissional por precaução, para permitir uma desinfestação na zona circundante, com a reabertura prevista para a segunda-feira seguinte.
As outras duas escolas já retomaram o funcionamento normal.
Este incidente destaca o impacto direto de problemas de saúde pública na vida escolar e a complexidade da sua resolução quando a origem se encontra em propriedades privadas negligenciadas, exigindo uma resposta coordenada das autoridades municipais e de saúde para garantir a segurança da comunidade.













