A Zero denuncia que, deste total, "40% são orgânicos não tratados", o que viola diretamente o Decreto-Lei n.º 24/2024, que proíbe a deposição de resíduos sem tratamento prévio em aterros sanitários.

A associação critica a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve por ter submetido a proposta a consulta pública, considerando que o projeto "é totalmente ilegal face à legislação vigente".

Entre os riscos apontados estão a "libertação de odores, proliferação de vetores de doenças e produção de lixiviados altamente poluentes". Adicionalmente, a Zero sublinha que a decomposição dos resíduos orgânicos irá gerar emissões significativas de metano, um potente gás com efeito de estufa. A associação acusa a Algar de "péssima gestão", afirmando que em 2023, 77% dos resíduos da região foram enviados para aterro, grande parte "de forma ilegal por não terem qualquer tratamento prévio". A Zero exige o cancelamento do projeto e a implementação de uma gestão de resíduos mais sustentável, com unidades de tratamento mecânico e biológico.