O esquema fraudulento, em prática desde 2022, consistia em anunciar imóveis para arrendamento na plataforma digital 'Marketplace'.
A arguida exigia aos interessados o pagamento adiantado de cauções e rendas através de transferência bancária para contas nacionais e espanholas.
No entanto, ao chegarem às moradas indicadas, as vítimas deparavam-se com os imóveis já ocupados por outras pessoas, alheias ao esquema, ficando "sem casa e sem dinheiro".
Quando confrontada, a suspeita protelava a devolução dos montantes, que nunca chegava a acontecer.
A PJ sublinha que a mulher já havia sido investigada e constituída arguida por este ilícito, mas "tal não a dissuadiu de prosseguir a sua atividade que, inclusivamente, veio a intensificar nos últimos tempos". A detenção evidencia a persistência deste tipo de fraude, que explora a elevada procura e a escassez de oferta no mercado de arrendamento, e serve de aviso público sobre a necessidade de verificar cuidadosamente os anúncios e evitar pagamentos adiantados sem garantias contratuais.













