A paralisação, convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL), visou reivindicar aumentos salariais e a valorização das carreiras profissionais.
A greve, que registou uma adesão próxima dos 100% em concelhos como Bragança e Barreiro e de 96% em Coimbra, causou fortes perturbações na vida diária das populações. Em Bragança, o coordenador sindical Francisco Marcos referiu que "114 aldeias, 39 freguesias que estão sem transporte", afetando tanto estudantes como idosos.
As reivindicações centram-se na exigência de um aumento salarial de 15% (ou um mínimo de 150 euros), no aumento do subsídio de alimentação e na reposição de carreiras específicas, como a de "agente único", que foi integrada na carreira geral de assistente operacional em 2008. Os trabalhadores queixam-se da estagnação salarial, com funcionários com 20 anos de serviço a auferir o salário mínimo.
A presidente do STAL, Cristina Torres, sublinhou que a greve demonstra a "luta justa dos trabalhadores pelos seus direitos".
O protesto não só visou as autarquias locais, mas também o Governo, exigindo um acordo coletivo de empresa que melhore as condições de trabalho e regule os horários.













