A Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) proibiu a exportação de 39 medicamentos durante o mês de outubro para prevenir ruturas de stock e garantir o abastecimento do mercado nacional. A lista inclui fármacos essenciais para o tratamento de cancro, Alzheimer, doenças autoimunes e vacinas. A medida, definida mensalmente, visa assegurar a disponibilidade de medicamentos que apresentaram risco de escassez no mês anterior ou que estão a ser fornecidos ao abrigo de Autorizações de Utilização Excecional (AUE). A lista de outubro inclui fármacos críticos como antipsicóticos, medicamentos para o défice de atenção e hiperatividade (TDAH), tuberculose, colesterol, antibióticos, antidiuréticos e contracetivos.
Também estão incluídas vacinas contra a gripe, hepatite A e cólera.
A suspensão da exportação é uma medida preventiva que se aplica a todos os intervenientes do circuito do medicamento, incluindo os próprios fabricantes, para garantir que as necessidades dos doentes em Portugal são prioritárias.
O Infarmed monitoriza diariamente as faltas e ruturas, integrando uma rede europeia de partilha de informação para identificar e mitigar situações críticas que possam comprometer a disponibilidade de tratamentos essenciais em todo o território nacional.
Em resumoO Infarmed impôs uma suspensão temporária à exportação de 39 medicamentos essenciais para assegurar a sua disponibilidade em Portugal. Esta medida preventiva, que abrange fármacos para doenças graves e vacinas, visa combater a escassez e proteger a saúde pública, garantindo o abastecimento contínuo do mercado nacional.