A substância, identificada pela primeira vez em Portugal em fevereiro de 2024, é descrita como "altamente tóxica".
Num comunicado, a PJ informou que a detenção ocorreu após uma investigação da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes que decorria há mais de um ano. Na posse do suspeito, um cidadão estrangeiro, foram encontradas "quantidades consideráveis de vários tipos de estupefacientes e de novas substâncias psicoativas".
Entre as drogas apreendidas estavam metanfetamina, MDMA, ketamina e, em grande quantidade, n-desetil isotonitazeno.
A PJ destaca a periculosidade desta última substância, descrevendo-a como sendo "da família química dos nitazenos, muitíssimo mais potente que a heroína e que o próprio fentanil".
Este opiáceo sintético foi identificado pela primeira vez em Portugal e na Europa no âmbito desta mesma investigação, em fevereiro de 2024, e está associado "a diversas mortes por overdose em espaço europeu".
A operação representa um marco importante no combate à disseminação de novas substâncias psicoativas (NSP) em território nacional, que representam um grave risco para a saúde pública.
O arguido foi presente a primeiro interrogatório judicial e ficou sujeito à medida de coação mais gravosa, a prisão preventiva, enquanto a investigação prossegue.













