A ministra afirmou ter "noção dos constrangimentos" e explicou que foi pedido aos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) e à operadora Altice que o serviço fosse reforçado "pelo menos em 27 unidades locais de saúde [ULS]".

Ana Paula Martins admitiu que o ideal seria alargar o reforço às 12 ULS onde o modelo de triagem obrigatória ainda não está implementado, mas reconheceu que "isso não está garantido neste momento".

A governante sublinhou a necessidade de "reforços humanos", mas também de "colocar inteligência artificial no sistema" e outras tecnologias para agilizar o atendimento e o encaminhamento.

A situação atual é crítica, com a linha a operar "acima da sua capacidade há mais de dois anos", segundo o estudo, e com tempos de espera que podem chegar aos 40 minutos.