Os criminosos, que se fizeram passar por funcionários bancários, conseguiram obter os seus dados pessoais e bancários, deixando a conta da vítima a negativo.
Este tipo de esquema tem vindo a crescer em número e sofisticação em Portugal.
Os burlões utilizam técnicas de engenharia social e manipulação emocional, recorrendo a números de telefone falsos, semelhantes aos dos bancos, e a informações pessoais recolhidas previamente para criar um cenário de credibilidade.
No caso relatado, a vítima descreveu os autores do golpe como "muito simpáticos, muito atenciosos. Falavam calmamente, como fazem os do banco.
Sabiam o meu nome, idade, sabiam tudo".
A mulher só se apercebeu do engano quando lhe pediram para alterar o código pessoal do multibanco, mas nessa altura o dinheiro já tinha sido transferido.
A Polícia Judiciária (PJ) recorda que as instituições bancárias nunca solicitam códigos, palavras-passe ou outros dados pessoais por telefone, SMS ou e-mail.
Qualquer pedido deste tipo deve ser encarado com desconfiança e a chamada deve ser terminada.
As autoridades recomendam que nunca se partilhem dados confidenciais, não se clique em links suspeitos e que se confirme sempre a identidade do contacto através dos canais oficiais do banco.
Em caso de burla, é crucial contactar imediatamente o banco e a PJ, pois a rapidez da denúncia pode ser decisiva para a recuperação dos fundos.














