Os tempos de espera também atingiram níveis críticos, com utentes a aguardar até 40 minutos pelo atendimento, quando o objetivo seria não ultrapassar os 15 segundos. Esta situação, segundo especialistas, pode levar à perda de confiança no sistema, fazendo com que os utentes se desloquem diretamente às urgências hospitalares, contrariando o propósito da linha.

A Ministra da Saúde, Ana Paula Martins, reconheceu os constrangimentos e garantiu que já foi solicitado um reforço do serviço para o inverno.

"Temos noção dos constrangimentos.

Pedimos aos SPMS [Serviços Partilhados do Ministério da Saúde] e à Altice, que é a nossa operadora da Linha SNS 24, foi que para o inverno fosse reforçada", afirmou a ministra, mencionando também a intenção de utilizar inteligência artificial para otimizar o atendimento.