O Serviço de Urgência do Hospital de Abrantes foi palco de uma “situação de tensão” na madrugada de sábado, 12 de outubro, quando um grupo com cerca de 50 pessoas forçou a entrada nas instalações. O grupo transportava o corpo de um homem que tinha morrido num acidente de viação e exigia que os profissionais de saúde realizassem manobras de reanimação, apesar de a vítima já se encontrar sem vida. A Unidade Local de Saúde (ULS) do Médio Tejo confirmou a ocorrência, explicando que a tensão foi suscitada “por uma situação de óbito irreversível do doente transportado”.
A intervenção da PSP foi “imediata e decisiva para restabelecer a normalidade”, garantindo a segurança de utentes e profissionais.
A ULS Médio Tejo assegurou que do incidente “não resultaram quaisquer feridos ou danos físicos a profissionais de saúde, sendo os danos materiais registados muito limitados”.
Os elementos envolvidos no episódio acataram as instruções das forças de segurança, que permaneceram no local até à resolução completa da situação. A administração da ULS manifestou solidariedade com os profissionais em serviço e garantiu estar a “adotar todas as medidas necessárias para evitar que se repitam situações deste género”, em articulação com as entidades de segurança.
Até ao momento, não foi apresentada qualquer queixa formal por parte de utentes ou profissionais de saúde relativamente ao episódio.
Em resumoUm grupo numeroso forçou a entrada no Hospital de Abrantes, exigindo a reanimação de uma vítima de acidente já falecida, o que gerou um clima de tensão que exigiu intervenção policial. Embora não se tenham registado feridos, o incidente levou a ULS do Médio Tejo a garantir o reforço das medidas de segurança para prevenir futuras ocorrências.