Uma mulher de 71 anos foi detida pela Polícia Judiciária (PJ) pela presumível autoria de um crime de incêndio florestal ocorrido a 10 de agosto no concelho de Penacova. A detenção foi resultado de uma operação que contou com a colaboração do Grupo de Redução de Ignições do Centro Litoral, que integra elementos da PJ, GNR e ICNF, e do NPA SEPNA da GNR de Coimbra. Segundo a PJ, a mulher terá ateado o incêndio por meio de ignição direta com fósforos.
O fogo consumiu aproximadamente 1,1 hectares de uma zona florestal densamente povoada por eucaliptos.
As autoridades sublinham que o incêndio tinha “elevado potencial para provocar perda de vidas humanas e prejuízos bastante elevados”, o que só foi evitado devido à “pronta e eficaz intervenção dos bombeiros e meios aéreos”.
A detida, que não possui antecedentes criminais conhecidos, será presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação consideradas adequadas. Este caso serve como um alerta para a comunidade sobre os perigos e as consequências legais de atear fogos, mesmo que não intencionais, e realça a vigilância contínua das autoridades para combater o crime de incêndio florestal.
Em resumoA detenção de uma idosa de 71 anos em Penacova por suspeita de atear um incêndio florestal evidencia a contínua ameaça dos fogos postos e a resposta das autoridades. O incêndio, que consumiu 1,1 hectares de floresta, só não teve consequências mais graves devido à rápida intervenção dos bombeiros, servindo de alerta para a responsabilidade individual na prevenção de incêndios.