O vereador do Ambiente e da Proteção Civil, Patrício Araújo, apelou diretamente à colaboração dos munícipes, solicitando que "eliminem todos os pontos de água parada".

Segundo o autarca, águas estagnadas em locais como charcos, pneus ou pratos de vasos são suficientes para criar as condições necessárias à proliferação do mosquito.

Apesar do alerta, Patrício Araújo garantiu que, até ao momento, não há motivo para alarme social, uma vez que "não há casos de doença registados, não há mosquitos infetados" no concelho.

As autoridades locais, em colaboração com a Unidade Local de Saúde (ULS) de Braga, estão a monitorizar ativamente a disseminação da espécie através da colocação de armadilhas.

O vereador reforçou que a melhor forma de combate é a prevenção, evitando que o mosquito consiga procriar. Paralelamente, foi mencionado um alerta sobre outra espécie invasora, o percevejo asiático, que, embora não transmita doenças, causa desconforto devido ao seu odor desagradável e rápida reprodução, sendo que a única forma de controlo é esperar pela descida das temperaturas.

A monitorização nacional do mosquito-tigre é realizada pelo Instituto Ricardo Jorge, contextualizando a importância das medidas preventivas locais.