A decisão representa um revés para a oferta de saúde na região, afetando utentes e trabalhadores, e é justificada pela instituição com base em dificuldades estruturais e financeiras. Num comunicado, a CVP explica que a decisão se deve, “essencialmente, da impossibilidade de adaptação das instalações aos requisitos estruturais e técnicos atualmente em vigor”.

A esta razão soma-se a “inviabilidade económica decorrente da redução de cerca de 50% do financiamento face ao Acordo-Programa inicial, agravada pelos prejuízos acumulados entre 2022 e 2024”.

A unidade, com capacidade para 23 camas e dedicada a internamentos de reabilitação, acolhe atualmente 21 utentes. A CVP garante que está a trabalhar em articulação com a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados e as autoridades de saúde locais para “assegurar a transição dos utentes” e garantir a continuidade dos cuidados.

Relativamente aos 29 colaboradores afetos à unidade, a instituição afirma estar a desenvolver esforços “para tentar assegurar os postos de trabalho ao maior número possível”, procurando uma “transição justa”.

Apesar do encerramento, a CVP reafirma a sua presença em Estremoz através dos serviços de emergência e transporte, e anuncia que a clínica local será ampliada para “reforçar a resposta em saúde” à comunidade.