A ocorrência, detetada nas margens da albufeira, constitui um alerta ambiental e levou à mobilização de várias entidades para apurar responsabilidades.
A situação foi inicialmente denunciada por uma residente local, Sónia Sacramento, que observou uma “grande quantidade de peixes mortos, na sua maioria pimpões”, durante um passeio. Posteriormente, a Associação de Beneficiários do Roxo (ABR) confirmou a ocorrência, contabilizando “à volta de 200 peixes mortos, sobretudo carpas e pimpões”.
Os animais foram encontrados em dois locais distintos da albufeira: junto à Mina da Juliana, no concelho de Beja, e perto do paredão da barragem, em Aljustrel. A ABR comunicou de imediato o sucedido ao Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR e ao Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), iniciando simultaneamente a remoção dos peixes mortos. O presidente da ABR, António Parreira, considera “prematuro avançar com uma potencial causa”, mas sugeriu que a poluição poderá não ser a origem, uma vez que “os peixes mortos apareceram em dois pontos distintos da albufeira”.
As autoridades competentes, incluindo a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), já recolheram amostras para análise laboratorial, de modo a determinar a causa da mortandade.
A GNR confirmou ter recebido o alerta e contactado a Administração da Região Hidrográfica do Alentejo para coordenar a remoção dos peixes.














