Segundo o presidente da ABR, António Parreira, foram encontrados "à volta de 200 peixes mortos, sobretudo carpas e pimpões", em dois locais distintos da albufeira: "num regolfo junto à Mina da Juliana [Beja] e junto ao paredão da barragem [Aljustrel]". A situação foi comunicada ao Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR e ao Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

António Parreira considera "prematuro avançar com uma potencial causa" para a mortandade, mas afasta a hipótese de poluição, dado que os peixes mortos surgiram em pontos distantes um do outro. O responsável sublinhou que a quantidade de peixes mortos, para já, "não tem grande expressão" face à vasta massa piscícola da albufeira.

O SEPNA confirmou ter recebido o alerta e deslocado militares ao local, tendo contactado a Administração da Região Hidrográfica (ARH) do Alentejo para proceder à recolha. A investigação para determinar as causas da mortandade ficará a cargo do ICNF e da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).