O objetivo seria “alcançar o máximo lucro independentemente das condições de trabalho e de pagamento a esses cidadãos estrangeiros”.

A acusação refere ainda que os imigrantes eram obrigados a submeter-se às ordens da rede, sob pena de agressão.

Na primeira sessão do julgamento, que decorreu no auditório da Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (CIMBAL), os 12 arguidos presentes optaram pelo silêncio, num aparente “pacto” para não prestarem declarações.

O advogado de defesa, Pedro Pestana, manifestou a expectativa de que o desfecho seja semelhante a um outro processo da mesma operação, no qual os arguidos foram absolvidos por insuficiência de prova.

O julgamento prosseguirá com a audição das 74 testemunhas arroladas pelo MP.