Segundo a diretora técnica, Sara Fernandes, o agressor tinha apresentado nos últimos dias “comportamentos menos positivos” e, após uma sessão terapêutica onde foi confrontado, “achou que ia ser alvo de uma medida terapêutica mais gravosa”. Em vez de atacar “a eito”, o suspeito “escolheu as pessoas que o tinham confrontado mais”.
Uma funcionária, Vera Batista, descreveu os momentos vividos como de “autêntico terror para todos nós, quer para os utentes, quer para nós, enquanto técnicos, que vivemos horas de pânico”.
A mesma fonte relatou que as autoridades “demoraram 40 minutos a chegar” e, durante esse período, o agressor “andou pela quinta, a partir vidros, portas, extintores, com tudo o que apanhava”, enquanto funcionários e utentes tentavam barricar-se.
Das oito vítimas, todas utentes do sexo masculino, duas sofreram ferimentos graves, sendo uma transportada de helicóptero para o Hospital de Vila Franca de Xira.
As restantes vítimas foram consideradas feridos ligeiros, incluindo um funcionário que foi assistido no local.
O agressor foi detido pela GNR e será presente a tribunal.
A instituição está a prestar apoio psicológico a todos os envolvidos.














