A Provedoria considera que esta falha resulta numa “indiferença perante direitos fundamentais dos cidadãos, nomeadamente à saúde, ao descanso, à tranquilidade e a um ambiente sadio”.

De acordo com um relatório da própria Provedoria, a IP tinha apenas concluído o mapeamento de menos de 5% dos troços rodoviários e 20% dos troços ferroviários sob sua gestão. A situação é agravada pelo facto de a empresa adiar a resolução de queixas de ruído excessivo até à aprovação de documentos que já deveriam estar concluídos, transferindo “para os cidadãos os custos da falta de atuação”. Perante este cenário, a Provedoria solicita que sejam dadas orientações claras à IP para concluir todos os mapas de ruído em falta até ao final do primeiro semestre de 2026 e para que responda de forma concreta a cada queixa, realizando medições acústicas e implementando medidas de mitigação sempre que necessário.