Os trabalhadores exigem melhores salários, valorização das carreiras e contratação de mais pessoal, com as paralisações a afetarem múltiplos serviços essenciais. Diversas estruturas sindicais, incluindo a Frente Comum, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Serviços e de Entidades com Fins Públicos (STSS) e o Sindicato dos Trabalhadores do Estado (STMO), convocaram paralisações que prometem um forte impacto.
Na saúde, a greve abrange todos os profissionais, com os sindicatos a reivindicarem a reposição de pontos para progressão remuneratória e o fim do “uso abusivo de turnos suplementares e jornadas de 16 horas consecutivas”. O STSS denunciou ainda que, em várias unidades de saúde como o IPO do Porto e o Hospital de Santa Maria da Feira, estariam a ser criados “entraves” para impedir a adesão dos trabalhadores. Na educação, a greve do pessoal não docente, seguida pela paralisação geral que inclui também professores, poderá levar ao encerramento de várias escolas, com alguns agrupamentos a informar os encarregados de educação de que não podem garantir a abertura dos estabelecimentos. O Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Estado (STMO) denunciou ainda que funcionários de associações de pais estariam a substituir trabalhadores em greve em escolas da zona de Cascais, uma situação que considera “ilegal”. A perturbação estende-se a outros serviços municipais, como a recolha de resíduos em cidades como Lisboa e Vila Franca de Xira, onde se preveem complicações.














