No entanto, a discussão vai além da economia.

A neurologista Teresa Paiva, citada num dos artigos, explica que o horário de inverno é “o mais benéfico” para a saúde, pois está mais alinhado com o ritmo biológico humano.

A alteração do relógio, especialmente a da primavera, pode perturbar o sono, a concentração e até o sistema cardiovascular, sendo os idosos e as crianças os mais afetados.

Embora o horário de verão prolongue a luz do dia, favorecendo atividades ao ar livre, os seus impactos negativos no ritmo circadiano são um ponto de preocupação crescente.

A questão sobre a manutenção deste sistema permanece em aberto na União Europeia, mas em Portugal, especialistas como Teresa Paiva são claros: “Já se provou que o horário de verão não é saudável em Portugal”.