Na madrugada do próximo domingo, 26 de outubro, os relógios em Portugal continental e nas regiões autónomas atrasam uma hora, marcando a transição para o horário de inverno. Este evento bianual continua a ser um tema de debate, com especialistas a defenderem o fim da mudança de hora e a adoção permanente do horário de inverno, citando os seus benefícios para a saúde. O Governo Regional da Madeira emitiu uma nota a relembrar a população da mudança, que ocorrerá às 02:00 (passando para a 01:00), um procedimento padrão que visa um melhor aproveitamento da luz solar e a poupança de energia, embora a eficácia desta última seja cada vez mais questionada.
No entanto, a discussão vai além da economia.
A neurologista Teresa Paiva, citada num dos artigos, explica que o horário de inverno é “o mais benéfico” para a saúde, pois está mais alinhado com o ritmo biológico humano.
A alteração do relógio, especialmente a da primavera, pode perturbar o sono, a concentração e até o sistema cardiovascular, sendo os idosos e as crianças os mais afetados.
Embora o horário de verão prolongue a luz do dia, favorecendo atividades ao ar livre, os seus impactos negativos no ritmo circadiano são um ponto de preocupação crescente.
A questão sobre a manutenção deste sistema permanece em aberto na União Europeia, mas em Portugal, especialistas como Teresa Paiva são claros: “Já se provou que o horário de verão não é saudável em Portugal”.
Em resumoCom a aproximação da mudança para o horário de inverno, o debate sobre a pertinência da alteração bianual da hora intensifica-se. Especialistas em saúde defendem a manutenção permanente do horário de inverno, alinhado com o ritmo biológico, enquanto as autoridades locais emitem avisos práticos à população para o ajuste dos relógios.