Este ajuste anual, que implica que às 02h00 os relógios passem para a 01h00, é um aviso oficial a toda a população, mas reacende também o debate sobre os seus efeitos na saúde e bem-estar.

Vários artigos noticiam a mudança, explicando o procedimento e o seu contexto histórico, que remonta à Primeira Guerra Mundial com o objetivo de poupar energia.

No entanto, o foco tem-se deslocado para as consequências no organismo humano.

A psicóloga clínica Isa Silvestre alertou para sintomas como "irritabilidade, cansaço ou falta de concentração", que podem ocorrer nos primeiros "três a sete dias" de adaptação.

A cardiologista Beatriz Silva também referiu que o coração "ressente-se" com a mudança.

A neurologista Teresa Paiva defendeu que "já se provou que o horário de verão não é saudável em Portugal", considerando o horário de inverno "o mais benéfico" para a saúde.

A discussão não é apenas nacional; a União Europeia tem debatido o fim da mudança de hora sazonal, com o Parlamento Europeu a votar a favor do seu fim em 2019, embora a medida nunca tenha avançado por falta de consenso entre os Estados-membros.