Os casos levaram ao reforço das medidas de biossegurança para prevenir a propagação da doença, que, embora raramente afete humanos, pode levar a quadros clínicos graves.

Na Madeira, a Associação Ornitológica da Madeira (AOM) e o Clube de Criadores Ornitológicos da Madeira (CCOM) decidiram reforçar as medidas após uma reunião com a Direção Regional de Veterinária.

Em Portimão, o vírus foi detetado numa cegonha-branca, elevando para 29 o número total de focos confirmados em Portugal durante o ano. Um foco anterior já tinha sido identificado no mesmo concelho, em julho, numa gaivota-de-patas-amarelas.

A Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) tem vindo a emitir avisos a todos os detentores de aves, apelando para que "cumpram as medidas de biossegurança e as boas práticas de produção, evitando os contactos entre aves domésticas e selvagens". As autoridades reiteram que qualquer suspeita de infeção deve ser imediatamente reportada, sublinhando a importância da vigilância para proteger tanto a saúde pública como a avicultura.