A situação é particularmente crítica em áreas como a oncologia e a cardiologia.

A lista de espera para cirurgia oncológica aumentou 4,7%, ultrapassando os 7.500 doentes, com 19,5% dos operados a terem esperado para além do limite legal. Nas primeiras consultas de oncologia, apesar de uma redução na lista de espera, 57,9% dos doentes atendidos esperaram mais do que o legalmente estabelecido. Na cardiologia, o cenário é ainda mais grave, com 87,4% dos doentes em primeira consulta a enfrentarem tempos de espera superiores ao TMRG.

O relatório da ERS funciona como um alerta para a degradação do acesso ao SNS, evidenciando uma pressão crescente sobre os hospitais públicos e a necessidade de medidas urgentes para garantir uma resposta atempada aos utentes.