Este regime vigorará até 29 de março de 2026. A prática, com mais de um século, tem sido questionada, com o Parlamento Europeu a aprovar uma proposta para o seu fim em 2019, que ficou suspensa por falta de consenso. O tema regressa agora à agenda, com Espanha a propor o fim definitivo da mudança em 2026.

Especialistas do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) alertam para "pequenas perturbações no ritmo biológico", sobretudo em idosos, com sintomas como sonolência e dificuldades de concentração.

O cronobiologista Luís Monteiro compara o período de reajuste ao "jet lag". Além do bem-estar, o Automóvel Club de Portugal (ACP) adverte para um aumento do risco de acidentes rodoviários nos dias seguintes à mudança, devido à redução da luz natural ao final da tarde, o que diminui a visibilidade e aumenta a probabilidade de atropelamentos.