Profissionais de saúde alertam que substituir modelo de socorro do INEM será um "erro pago com vidas"
A substituição do presidente do INEM, Sérgio Janeiro, e a potencial nomeação de Luís Cabral geraram uma forte reação de preocupação por parte de profissionais de saúde, que alertam para os riscos de desmantelar o atual Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM). Num comunicado conjunto, 42 coordenações de Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (VMER) e a Equipa Médica de Intervenção Rápida (EMIR) da Madeira consideram que a mudança seria um "erro grave, pago com vidas". Os profissionais de saúde defendem que “o modelo português de emergência médica, baseado em equipas médico–enfermeiro integradas e supervisionadas, é o que melhor serve os doentes e garante qualidade, segurança e equidade na resposta”. No comunicado enviado à ministra da Saúde e à Comissão Parlamentar de Saúde, os subscritores citam literatura científica que aponta que “o socorro medicalizado salva mais vidas e reduz as sequelas”, apresentando uma maior taxa de sobrevivência após paragem cardiorrespiratória (35,6% contra 9–12%). A posição é partilhada pelas Ordens dos Médicos e dos Enfermeiros, que numa carta conjunta à ministra da Saúde defenderam o reforço do modelo existente. A preocupação é alimentada pela eventual nomeação de Luís Cabral, cujo modelo implementado nos Açores é criticado pelo Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH), que alega ser “seis vezes mais caro do que o utilizado no continente” e contrário à “melhor evidência científica”. O Ministério da Saúde e o Presidente da República salientaram que a substituição de Sérgio Janeiro ocorreu no âmbito dos critérios da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP), sem confirmar oficialmente o sucessor. A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, negou que se tratasse de uma demissão, explicando que o processo resultou de um concurso público.



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