O Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR detetou uma descarga ilegal de efluentes pecuários para uma linha de água em Aljubarrota, no concelho de Alcobaça. A poluição foi causada por uma avaria no sistema de tratamento de uma exploração suinícola, resultando na elaboração de um auto de contraordenação ambiental cuja coima pode atingir os 144 mil euros. Após receber uma denúncia a 19 de outubro, os elementos do SEPNA de Caldas da Rainha deslocaram-se ao local e apuraram que a “rejeição dos efluentes pecuários para a linha de água resultou de uma avaria no sistema de tratamento existente numa exploração suinícola em Assanha”, na freguesia de Aljubarrota. A descarga de resíduos não tratados diretamente para os cursos de água representa um grave perigo ambiental, com potencial para contaminar ecossistemas, afetar a fauna e a flora e comprometer a qualidade da água para consumo humano ou agrícola. Após a identificação da exploração pecuária responsável, foi elaborado um auto de contraordenação ambiental.
O processo foi remetido à Administração da Região Hidrográfica do Tejo e Oeste.
De acordo com a GNR, este tipo de infração é punível com uma coima que, no seu valor máximo, pode chegar aos 144 mil euros. A GNR, através do SEPNA, reforça a sua preocupação com a proteção ambiental e apela à denúncia de situações irregulares através da Linha SOS Ambiente e Território, sublinhando a importância da colaboração dos cidadãos na fiscalização e prevenção de crimes ambientais.
Em resumoO SEPNA da GNR identificou uma descarga ilegal de efluentes de uma exploração suinícola para uma linha de água em Aljubarrota, Alcobaça, causada por uma avaria no sistema de tratamento. A exploração foi autuada, enfrentando uma coima que pode ascender a 144 mil euros, num alerta para os graves riscos de poluição hídrica.