No entanto, a medida foi recebida com críticas.

Uma petição online, que já reuniu quase 4.000 assinaturas, classifica a decisão como “inaceitável” e um “retrocesso nas políticas de sustentabilidade, liberdade de escolha e educação alimentar”. Os subscritores defendem que a medida representa uma “discriminação alimentar” e dificulta o acesso a uma escolha feita por muitos por motivos de saúde, ambientais ou de preferência pessoal. A organização ambientalista WWF Portugal também manifestou “grande preocupação”, alertando que a CML, “ao assumir que crianças não vegetarianas devem consumir proteína de origem animal todos os dias, não leva em consideração as evidências científicas que demonstram o impacto que as dietas têm na saúde e no planeta”. A WWF defende que a opção por refeições com proteínas de origem vegetal deve ser incentivada e disponibilizada a todas as crianças.