As mensagens fraudulentas são elaboradas para parecerem notificações judiciais oficiais, levando as vítimas a acreditar que o remetente é um “Tribunal Judicial Português”. Os emails referem-se a um suposto caso pendente no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Norte e são assinados por um falso “Dr.
Miguel Silva, Magistrado do Ministério Público”.
Os destinatários são instruídos a abrir ficheiros em formato 'PDF' anexados que, ao serem abertos, redirecionam para páginas de internet maliciosas. O Ministério Público (MP) esclarece que estas páginas estão alojadas “em servidores no leste da Europa” e que o servidor de correio eletrónico utilizado “tem menos que uma semana – e que não pertence aos tribunais”.
O objetivo da campanha é o “roubo de credenciais” ('credential harvesting'), incluindo nomes de utilizador, palavras-passe e outras informações de autenticação.
Em alguns casos, é solicitado às vítimas que confirmem ser humanas, o que leva à instalação de programas maliciosos que permitem aos criminosos aceder remotamente aos equipamentos.
A recomendação oficial do MP é clara: “Mensagens como as que acima se descreveram devem ser ignoradas e apagadas, sem resposta”.
As autoridades reforçam que estas comunicações não provêm de nenhum tribunal nem da plataforma Citius, tratando-se de uma tentativa de burla.














