A variante, classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como “Variante sob Monitorização” (VUM), tem demonstrado um rápido aumento na sua prevalência, representando já uma percentagem significativa dos casos em vários países, incluindo Portugal e Alemanha.

A designação “Frankenstein” deriva da sua natureza recombinante, sendo uma mistura de duas linhagens anteriores. Têm circulado relatos que associam a variante XFG a um sintoma descrito como “garganta de lâmina de barbear”, referindo-se a uma dor de garganta extremamente intensa. No entanto, as autoridades de saúde e institutos de investigação, como o instituto holandês RIVM, compararam os sintomas da XFG com os de variantes anteriores e concluíram não existirem diferenças significativas na frequência ou gravidade dos sintomas. Os sinais típicos da Covid-19, como dor de garganta, tosse, febre e fadiga, mantêm-se os mesmos, não permitindo distinguir esta variante das demais.

Apesar do seu crescimento em prevalência, a OMS considera o risco da XFG como baixo à escala global.

Os especialistas reforçam que as vacinas aprovadas continuam a ser eficazes na prevenção de doença grave e hospitalização. Os médicos alertam para a importância de não confundir os sintomas com os de gripes e outras viroses, sublinhando a necessidade da testagem e da vacinação para uma proteção adequada.