A Ordem dos Médicos, através do seu bastonário, Carlos Cortes, classificou a instrução como “profundamente lamentável e miserável”, alertando que poderá prejudicar os doentes e agravar as listas de espera. Cortes lamentou que o diretor executivo do SNS se preste “a este papel profundamente nefasto”.
A reação política foi igualmente contundente.
O secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, mostrou-se “estupefacto” e declarou que a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, “não tem condições para continuar no cargo”, desafiando o primeiro-ministro a demiti-la.
Também a candidata presidencial Catarina Martins descreveu a intenção de cortar custos como “o caos”, criticando o Governo por criar distrações em vez de resolver os problemas da saúde. A ordem para reduzir os gastos abrange áreas como medicamentos, produção adicional (cirurgias fora do horário), prestadores de serviço e novas contratações, num contexto em que, no final de junho, quase um milhão de utentes aguardava uma primeira consulta hospitalar.














