As fraudes ocorrem através de emails e SMS que simulam comunicações oficiais para roubar dados pessoais ou obter pagamentos indevidos.

Num dos esquemas, denunciado pelo MP como uma “agressiva campanha criminosa”, são enviados emails fraudulentos que aparentam ser do portal judicial Citius.

As mensagens, assinadas por um suposto magistrado, informam sobre uma notificação judicial pendente e instam o destinatário a abrir ficheiros que redirecionam para páginas maliciosas, alojadas em servidores no leste da Europa, com o objetivo de roubar credenciais como nomes de utilizador e palavras-passe.

O MP aconselha a que estas mensagens “devem ser ignoradas e apagadas, sem resposta”.

Paralelamente, a ULS de Braga e a ULS do Alto Minho (ULSAM) alertaram para a circulação de mensagens SMS fraudulentas que informam os utentes sobre alegadas dívidas por serviços de saúde, fornecendo uma entidade e referência para pagamento. As ULS esclarecem que não utilizam este método para cobranças e pedem à população que ignore e apague as mensagens.

A Junta de Freguesia de Marinhais também alertou para emails fraudulentos enviados em seu nome, contendo um vírus, demonstrando a diversidade de entidades públicas cuja identidade está a ser usada para fins criminosos.