As autoridades, nomeadamente a Proteção Civil, foram mobilizadas para responder a uma situação que levou à emissão de avisos laranja e até vermelho no Algarve. A intempérie teve um impacto significativo na vida das populações, com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) a registar mais de 1.140 ocorrências num só dia, concentradas na Grande Lisboa, Península de Setúbal e Algarve.
Em Oeiras, uma mulher ficou gravemente ferida após ser arrastada pela correnteza em Tercena, um incidente que evidencia a perigosidade das inundações súbitas.
No Algarve, particularmente em Faro, o cenário foi de caos, com o IPMA a elevar o aviso para vermelho, o nível máximo de alerta. Imagens de carros submersos, ruas alagadas e lojas inundadas demonstraram a severidade do fenómeno, levando um morador a desabafar: “A chuva foi tanta em tão pouco tempo”.
A resposta das autoridades foi imediata, com bombeiros e proteção civil no terreno para escoar águas e prestar auxílio.
No entanto, o rasto de destruição deixou os lesados apreensivos, questionando o apoio futuro para recuperar dos prejuízos.
Estes eventos realçam a vulnerabilidade de certas zonas urbanas a fenómenos meteorológicos extremos e a importância da coordenação entre as entidades de proteção civil e a prontidão da resposta a emergências.














