A ação, classificada como “atentado de transporte”, colocou em risco a segurança de uma composição, que esteve prestes a descarrilar. O incidente ocorreu durante a madrugada de domingo, na entrada da estação de São Martinho do Porto. Segundo as informações divulgadas, os responsáveis cortaram os cadeados dos Aparelhos de Mudança de Via (AMV), que permitem aos comboios mudar de linha, e alteraram a sua posição.
Esta manipulação não autorizada criou uma situação de extremo perigo para a circulação ferroviária. A pronta intervenção de um maquinista foi crucial para evitar uma tragédia, tendo conseguido travar a tempo a composição que conduzia, impedindo o seu descarrilamento.
A Comissão de Utentes da Linha do Oeste ligou o ato a uma tentativa de sabotagem, expressando preocupação com a segurança na linha.
A Polícia Judiciária foi chamada a investigar o caso, que está a ser tratado com a máxima seriedade devido ao potencial catastrófico do ato.
As autoridades procuram agora identificar os autores do que foi descrito como um “atentado de transporte”, um crime que visa perturbar a segurança das comunicações e transportes. Este evento levanta sérias questões sobre a vulnerabilidade das infraestruturas ferroviárias e a necessidade de reforçar a vigilância e segurança para prevenir atos de vandalismo ou sabotagem que possam colocar em risco a vida de passageiros e trabalhadores.









