A Proteção Civil elevou o estado de prontidão e apelou à população para tomar medidas preventivas.
A severidade do mau tempo motivou uma resposta coordenada das autoridades, mas não evitou o caos em várias localidades.
O IPMA colocou distritos como Viseu, Aveiro e Coimbra sob aviso vermelho, o mais grave, devido a "chuva persistente e por vezes forte". Outros distritos, incluindo Porto, Lisboa, Leiria e Braga, estiveram sob aviso laranja.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou um número crescente de ocorrências, começando com 70 durante a madrugada e ultrapassando as 360 ao longo do dia, na sua maioria relacionadas com inundações, quedas de árvores e limpezas de via. A região do Grande Porto foi particularmente afetada, com relatos de estradas cortadas, como a VCI e o viaduto da AEP, túneis inundados e habitações e lojas alagadas, com um popular a descrever que acordou com "metro e meio de água na entrada da casa".
Perante a situação, a Proteção Civil elevou o estado de prontidão para o nível 3 em várias sub-regiões e emitiu recomendações à população, como garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento de águas e fixar estruturas soltas. Especialistas e comentadores aproveitaram para alertar que estes fenómenos expõem as falhas de planeamento urbano e sublinharam a importância de uma maior preparação das cidades para eventos climáticos extremos, que se preveem cada vez mais frequentes e intensos.









