A situação gerou um alerta sobre o potencial impacto em milhares de utentes dependentes destas avaliações para o acesso a apoios sociais.

O alerta surgiu após dezenas de médicos que prestam serviços às juntas médicas terem recebido um email da Segurança Social a informar que o 'plafond' para este ano tinha atingido o limite e que os valores não seriam reforçados. Esta comunicação levou os profissionais a ponderarem parar a sua atividade, o que poderia congelar o sistema por até dois meses, deixando milhares de doentes em risco de terem de esperar pelo início do próximo ano para obterem as certificações necessárias para baixas, reformas por invalidez e subsídios de dependência.

A notícia causou alarme público, levando a uma resposta por parte da tutela.

O Instituto da Segurança Social veio a público negar a possibilidade de paragens, garantindo que as juntas médicas estavam asseguradas. O governo assegurou que, apesar de os gastos já terem atingido 9,5 milhões de euros, o orçamento total de 12,4 milhões ainda garantia margem para continuar a realizar as avaliações até ao final do ano, contrariando a informação inicial recebida pelos médicos.