Este mapeamento serve como um alerta estratégico para as autoridades e populações sobre a crescente vulnerabilidade do território a cheias.

O trabalho da APA visa criar uma base de conhecimento para a gestão e mitigação dos riscos associados a cheias, um fenómeno cada vez mais frequente e intenso devido às alterações climáticas.

Atualmente, existem 63 zonas classificadas como de risco significativo.

A agência propõe agora a inclusão de mais 18, elevando o total para 81.

Entre as novas áreas propostas estão zonas nos concelhos de Matosinhos e Maia, devido ao rio Leça, e em Oeiras, relacionadas com as ribeiras de Barcarena e de Algés. A identificação destas áreas é um passo fundamental para o planeamento de medidas de proteção, como a construção de defesas, a melhoria dos sistemas de drenagem e a implementação de sistemas de alerta precoce. A APA sublinha que, embora estas medidas possam minimizar os danos, "risco zero não existe", reforçando a necessidade de uma cultura de prevenção e de adaptação por parte das comunidades que vivem nestas áreas vulneráveis.