O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou vários distritos sob aviso, incluindo avisos vermelhos, o mais grave, para Viseu, Aveiro e Coimbra, e avisos laranja para outras regiões como Porto, Lisboa e Leiria.

Em resposta, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) elevou o estado de prontidão para o nível 3 em diversas zonas, desde o Alto Minho até à Península de Setúbal, alertando para o perigo de cheias, inundações rápidas em zonas urbanas, deslizamentos de terras e até contaminação de água potável. O período de maior risco foi identificado como a madrugada de sexta-feira. Como resultado, foram registadas centenas de ocorrências em todo o país, com a Área Metropolitana do Porto a ser particularmente afetada.

As chuvas intensas provocaram o corte de vias importantes, como a VCI e a Avenida AEP, e inundações em túneis, casas e estabelecimentos comerciais, gerando o caos na circulação. As autoridades e especialistas, como o comandante Paulo Santos, aconselharam a população a tomar medidas preventivas, como a desobstrução de sistemas de escoamento e a fixação de estruturas soltas.

O mesmo comentador salientou o paradoxo da situação, descrevendo a chuva como "caos" para o ambiente urbano, mas "ouro" para outras partes do país, beneficiando os lençóis freáticos e a agricultura.